terça-feira, 15 de outubro de 2013

P.I.N.T.O - Patrulha Ideológica Neofeminista Totalitária.


No Brasil não temos a Gestapo, não temos a KGB e o nosso antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) já não reprime mais ninguém... Mas quem acha que não existem outros tipos de patrulhas que visam ditar as regras DENTRO de um regime democrático está completamente enganado. É o pensamento clássico do "... não concordo com você, espero que você acabe preso!". Imaginem vocês se o poder chegasse em mãos de pessoas assim, que retrocesso seria para o país inteiro! 

De um lado, em bloco, temos lamentavelmente aquele pessoal da esquerda militante que engloba também as feministas radicais. Não é impossível imaginar alguém desta vertente política que NÃO compactue com estas mesmas que são racistas de gênero, porém é difícil imaginar uma ou um feminista radical que milita pelo conservadorismo de direita. Na prática o que lamentavelmente nós percebemos é uma total dificuldade, inexperiência, de alguns órgãos em como lidar com essas novas patrulhas. Vamos pegar um exemplo bem simples, aqui, da rede social.

Que medida uma equipe de rede social deve tomar quando, em peso, recebe denúncias sobre alguém que NÃO cometeu nenhum crime? Se esta pessoa não cometeu nenhum delito, e, na verdade, ELA MESMA é ameaçada, como que deveriam agir diante de denúncias em massa (por parte de pessoas que simplesmente não concordam com ela)? O ideal é lembrar que estamos em uma democracia, que foi conquistada a duras penas. Que a liberdade de expressão é algo mais do que sagrada, desde que, evidentemente, não fira a integridade de ninguém. O curioso é que os grupos que patrulham a Internet e mundo à fora não respeitam este princípio basilar. Agem em bando, de propósito, pressionam entidades, órgãos, até asfixiá-los e por fim, fazer o que eles querem. Isso é claramente um erro, e um erro perigoso até mesmo para o bem estar social.

Uma forma que as sociedades democráticas encontram de se purgar é justamente no confronto de ideias. Mas quem no Brasil sabe confrontar ideias? Sabe-se intimidar, sabe-se mandar os outros para "a cadeia", sabe-se seguir uma cartilha ideológica com antolhos de cavalo, sabe-se agir como fundamentalistas para, depois, criticarem os mesmos fundamentalistas (no caso, religiosos)! E a lógica fica onde? Em lugar nenhum. É que quem se envolve com a política neste país tende quase que tradicionalmente ingressar nas fileiras da esquerda. Fosse uma atitude visando exclusivamente o social, uma política que enfatizasse os pobres e desamparados, e isso seria digno de aplausos, mas não é bem assim... 

Quando alguém começa a decorar a cartilha ideológica da esquerda, mal sabe onde está se metendo. Na verdade qualquer grupo bem organizado já tem seus modos não só de atrair mas também de domesticar seus futuros acólitos. Se perguntarem se esse modus operandi não é bem típico dos grupos religiosos, direi que sim, de fato agem assim. E de fato, caso os novos arregimentados não sejam pessoas muito inteligentes, com experiência, este será capaz de vender seu apartamento, seu único carro, apenas porque o pastor mandou que ele pagasse o carnê da sua igreja. Mas quem disse que um movimento político também não age assim?

Como já dissemos várias vezes aqui, tente contraargumentar com uma feminista militante. Se for sua amiga, ela o deletará do Facebook em poucos dias. Se for amiga da vida real, ela se afastará de você como se você estivesse com lepra. Se você começar a se explicar para alguém que não conhece, mas que se trata de uma feminista, que sua posição não é a favor deste movimento, facilmente esta pessoa te desprezará e, não dificilmente te chamará de "machista". Este termo é mais do que pejorativo, porque "machista" pode ser tanto um estuprador quanto um homem que assovia para uma mulher com micro-shorts no meio da praça da Sé. Este modo nada sutil de demonizar o inimigo é eficiente. Uma massa de "coitadinhos" exige a derrubada de alguém que contrariou os seus termos, e consegue. Vamos abrir um círculo humano e dar suporte para que, em nossa manifestação pública, um casal destrua imagens sacras e enfie no ânus! Vamos criar material, muito material virtual, e espalhar pelas redes sociais apresentando o homem como um ser inferior, facilmente domesticado! Vamos sair às ruas seminuas, ou nuas mesmo, com crianças ao redor! Vamos celebrar o funk carioca "proibidão"! Tudo isso é celebrável, é tolerável, mas... se você criticar nosso movimento, você será preso, afinal você é um "machista-intolerante-radical da extrema-direita". Assim fica fácil, não?

É por tudo isso que a esquerda vem sendo profundamente odiada não só pelos seus contra-pontos, a direita mais reacionária, mas também por aqueles que mantém a lucidez, mesmo que sequer se sejam politicamente ativos. Nem iremos falar do tal "marxismo cultural" porque simplesmente não há necessidade. Em terra de sonâmbulos, quem é desperto apodrece na cadeia.


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